sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

"Vale apena Adquirir"


Ficha Técnica:
ISBN: 85-7367-920
Páginas: 512
Formato: 14x21cm
Categoria : Biografia
Acabamento: Brochura
Autor: Garth Rosell and Richard DupuisCharles Grandison Finney (1792-1875) foi um dos maiores evangelistas da América do Norte. Até hoje o testemunho de sua vida, pensamentos, lutas, realizações, amor incondicional a Deus e compromisso permanente com o Evangelho de Cristo é fonte poderosa de inspiração e exemplo para os cristãos.

Leitura fascinante e instrutiva, este livro é o resultado de mais de dez anos de pesquisa dos editores Garth Rosell e Richard Dupuis. O ponto de partida foi o texto básico ditado por Finney a um ex-aluno, o rev. Henry Matson, e revisado pelo próprio Finney. Os autores corrigiram omissões e inconsistências presentes na primeira publicação dessas memórias, editadas em 1876, logo após a morte do evangelista.

"Um monumento de conhecimento histórico. Ninguém pode ler estas páginas e não se sentir desafiado pela paixão de Finney pelo evangelismo, por sua preocupação com a injustiça social e por seu amor a Deus." Billy Graham

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

"O SONHO DE UM QUERUBIM"


Sinópse:Que Sonhos são esses?Qual o âmbito que ele trabalha?
Quando o Sonho desse Querubim entra dentro de nosso interior destrói com a alegria,nosso rosto é marcado com traços profundos parecendo mais um jazigo,onde sepultamos as lágrimas que explodem dos nossos olhos gritando por socorro.
Através desse Sonho nossa face é esculpida com a ferramenta do medo,arrancando lascas de vida que são arremessadas ao chão causando fratura na alma,gerando uma obra de arte maléfica no rosto caracterizado pela dor e o fracasso de uma reviravolta de vida.
Prepare-se para descobrir onde e o que esses Sonhos estão causando em diversas áreas de sua vida,para através do Poder que Jesus lhe deu,você transformar esse Sonho em pesadelo e voltar a viver uma vida feliz novamente.


quarta-feira, 30 de novembro de 2011



CHARLES G. FINNEY (1792-1875)

Um ensino proferido por Finney, o qual foi sua base de vida:

“Passe muito tempo, diariamente pela manhã e à noite, em oração e comunhão direta com Deus. Não há conhecimento que compense a perda dessa comunhão. Se falhares nisto te enfraquecerás e serás como qualquer outro homem.”

Finney nasceu de uma família não cristã e se criou num lugar onde os membros da igreja conheciam apenas a formalidade fria dos cultos. Tornou-se um advogado que, ao encontrar nos seus livros de jurisprudência muitas citações da Bíblia, comprou ume exemplar com a intenção de conhecer as Escrituras.

Ele descreve:

“Ao ler a Bíblia, ao assistir às reuniões de oração, e ouvir os sermões do senhor Galé, percebi que não me achava pronto a entrar nos céus... Fiquei impressionado especialmente com o fato de as orações dos crentes, semana após semana, não serem respondidas. Li na Bíblia “pedi e dar-se-vos-á”. Li, também, que Deus é mais pronto a dar o Espírito Santo aos que lho pedirem, do que os pais terrestres a darem boas coisas aos filhos. Ouvia os crentes pedirem um derramamento do Espírito Santo e confessarem, depois, que não o receberam. Exortavam uns aos outros a se despertarem para pedir, em oração, um derramamento do Espírito de Deus e afirmavam que assim haveria um avivamento com a conversão de pecadores... Foi num domingo de 1821 que assentei no coração resolver o problema sobre a salvação da minha alma e ter paz com Deus. (...) Fui vencido pela convicção do grande pecado de eu envergonhar-me se alguém me encontrasse de joelhos perante Deus, e bradei em alta voz que não abandonaria o lugar, nem que todos os homens da terra e todos os demônios do inferno me cercassem. O pecado parecia-me horrendo, infinito. Fiquei quebrantado até o pó perante o Senhor. Nessa altura, a seguinte passagem me iluminou: 'Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei'. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração”.

As lutas íntimas e o chamado para o ministério:

'Lendo a Bíblia vi como Cristo se pronunciava sobre a oração e muito especialmente sobre respostas certas às mesmas'. Ele dizia: "pedi e dar-se-vos-á e aquele que busca, acha aquele que bate abrir-se-lhe-á". Li também sobre como Deus estaria numa grande pré-disposição de os atender e de dar o Seu Espírito Santo a quem O pedisse, mais do que os pais daqui do mundo estariam na disposição de dar algo a seus próprios filhos. Ouvia-os orar continuamente para que fosse derramado o Espírito Santo e variadíssimas vezes a confessarem abertamente que nada demais se passaria, pois não recebiam tudo aquilo que pediam. Exortavam-se uns aos outros para se manterem despertos e na expectativa da Sua vinda, orando sempre para que houvesse um avivamento religioso, assegurando mutuamente que, se cada um cumprisse a sua parte, orando pelo Espírito e fossem sérios e sinceros no pedido, estariam na eminência de obterem o tal avivamento que iria converter muitos impenitentes e pecadores. Mas nas suas muitas orações e reuniões, alegavam continuamente que nenhum progresso alcançavam através daquelas orações, a favor de assegurarem o próprio progresso da religião.
Aquela inconsistência absurda de nunca receberem aquilo que tanto pediam, era um sério tropeço para mim. Não sabia o que entender daquilo. A questão que se punham na minha mente seria se aquelas muitas pessoas seriam de fato crentes e que se não sendo não tinham como prevalecer diante Deus, ou se eu estaria a entender muito mal as promessas que vinham na Bíblia vezes sem conta. Estaria a Bíblia a falar a verdade? Era algo inexplicável para mim. Por pouco tal ocorrência não me levou ao cepticismo.
Numa ocasião, quando freqüentava a dita reunião de oração, Perguntaram-me se desejaria que orassem por mim. Respondi-lhes de imediato que não, porque, disse-lhes, não via Deus a responder qualquer das suas orações. Disse: "Por acaso sou uma pessoa necessitada de oração, porque tenho consciência em mim que sou um pecador; mas não vejo que as vossas orações possam resolver o meu problema, pois vocês não estão a ser ouvidos; se o caso se desse das vossas orações serem ouvidas, não me importaria nada que orassem por mim. É que estão há tanto tempo a orar para que desça o Espírito Santo e nada recebem! Desde que cheguei a Adams que pedem isso e não há maneira de ver qualquer resposta concreta; apenas vos vejo a lamentarem-se que não recebem". Recordo-me de haver usado uma forma de expressão na altura mais ou menos assim: "Já oraram tanto desde que freqüento as vossas reuniões que já bastaria para expulsar o diabo por inteiro daqui de Adams, se houvesse qualquer essência de virtude em qualquer das vossas orações! Mas mesmo assim, vocês continuam a orar sobre a mesmíssima coisa e só vos ouço lamentarem-se sempre por nunca receberem" Eu falava com muita seriedade de expressão sem qualquer fragrância de irritabilidade, devendo-se provavelmente ao fato de me haver confrontado continuamente com aquela questão da religião. Este era um estado de coisas deveras novo para a minha experiência. Mas lendo a Bíblia com mais diligencia, pude verificar que as suas orações nunca seriam ouvidas porque eles nunca se haviam comprometido com as condições sob as quais Deus se comprometera a responder às orações deles. Foi como que uma revelação para mim, pois via-se claramente que não esperavam que Deus respondesse, que lhes desse aquilo por que pediam.
Da primeira vez que recebi a convicção que era essa a vontade de Deus, aquele pensamento que se alguma vez houvesse como me converter eu iria pregar o evangelho, percebi que teria de abandonar a minha profissão que muito amara até ali. No princípio fez-me hesitar, servindo-me mesmo como tropeço. Pensei que havia despendido tanto esforço naquela profissão, nos estudos, tanto tempo que, tornar-me crente, obrigar-me-ia a abandonar tudo para ir pregar o evangelho. Mas assim que coloquei a questão a Deus em pessoa, aquele pensamento que se alguma vez me chegasse a converter me entregaria à pregação do evangelho, pensei e vi que quando decidi ir estudar direito nunca havia sido uma resolução a qual houvesse levado em consideração a opinião de Deus, daí que não me sentisse no direito de impor condições de qualquer gênero ao meu Criador. Não mais havia dado atenção àquela questão de me tornar num ministro da Palavra até me haver ocorrido o que aqui descrevi antes, a caminho do bosque.
Mas, depois de haver sido coroado com aqueles poderosos batismos do Espírito, toda a minha vontade se tornou cativa daquele desejo de ir pregar aos outros. Logo descobri que nada mais no mundo era meu desejo. Não tinha mais nenhuma réstia de vontade em persistir na advocacia e partir daquele momento nunca mais me recordo de sentir qualquer vontade de voltar ao meu anterior ofício. Não tinha qualquer ambição de obter riqueza, não tinha qualquer fome de qualquer prazer deste mundo, tudo se resumia àquela vontade de Deus dentro de mim. Nenhuma inclinação havia em sentido contrário. Toda a minha mente ficou absorvida pela grande questão de Jesus e a Sua grande salvação. O mundo me parecia algo prestes a morrer, sem conseqüência sobre a minha vontade sequer. Nada, parecia-me, podia rivalizar com a salvação de almas; nenhum labor poderia ser tão doce de pensamento, nenhum ofício mais exaltado haveria, do que aquele que se pôs diante de mim de elevar Cristo bem alto diante dum mundo em vias de se extinguir para sempre.
Sob total influencia desta impressão profunda causada em mim, saí de vez do escritório com a clara intenção de pregar a quem quer que achasse. Falei com uma imensidão de gente só naquele dia e acho mesmo que o Espírito de Deus conseguiu impressionar e marcar seus espíritos para sempre. Não consigo recordar de alguém com quem falei naquele dia, que não se haja convertido em breve trecho”.
A conversão de Finney e o seu revestimento do poder do Espírito Santo, contados em sua biografia, são impressionantes. O amor a Deus, a fome de sua Palavra, a unção para testemunhar e anunciar do Evangelho vieram sobre ele no dia de sua entrega a Jesus. Imediatamente, o advogado perdeu todo o gosto pela sua profissão e tornou-se um dos mais famosos pregadores do Evangelho. Eis o segredo dos grandes pregadores, nas palavras do próprio Finney: Os meios empregados eram simplesmente pregação, cultos de oração, muita oração em secreto, intensivo evangelismo pessoal e cultos para a instrução dos interessados. Eu tinha o costume de passar muito tempo orando; acho que, às vezes, orava realmente sem cessar. Achei, também, grande proveito em observar freqüentemente dias inteiros de jejum em secreto. Em tais dias, para ficar inteiramente sozinho com Deus, eu entrava na mata, ou me fechava dentro de algum lugar.
Conta-se acerca deste pregador que depois de ele pregar em Governeur, no Estado de New York, não houve baile nem representação de teatro na cidade durante seis anos. Calcula-se que somente durante os anos de 1857 e 1858, mais de 100 mil pessoas foram ganhas para Cristo pelo ministério de Finney. Na Inglaterra, durante nove meses de evangelização, multidões também se prostraram diante do Senhor enquanto Finney pregava.
Descobriu-se que mais de 85 pessoas de cada 100 que se convertiam sob a pregação de Finney permaneciam fiéis a Deus; Parece que Finney tinha o poder de impressionar a consciência dos homens sobre a necessidade de um viver santo, de tal maneira que produzia fruto mais permanente.

Veja alguns conselhos que Finney deu para quem prega o evangelho:

 Pregue a Palavra constrangido pelo amor.
 Seja revestido do poder do Espírito Santo.
 Mantenha uma comunhão íntima com Deus.
 Tenha uma profunda vida de meditação na Palavra de Deus.
 Não dependa dos comentários, ouça-os, porém busque o veredicto de Deus.
 Guarda-te puro em atos e atitudes.
 Recusa-te a diminuir a intensidade desta obra. Seja constante e diligente.
 Creia na promessa de Jesus: “Estarei convosco todos os dias”.
 Livra-te de hábitos que possam produzir tropeço aos homens.
 Não sejas leviano. Põe o Senhor a frente de ti em todos os momentos.
 Fuja de conversas frívolas e sem proveito. Controla tua língua.
 Resolva a “nada saber” entre teu povo “senão a Jesus e este crucificado”.
 Ensine por preceito e por exemplo.
 Vigie em teus pontos fracos.
 Seja simples, sério e de correto procedimento cristão.
 Gaste muitas horas diárias na oração e na Palavra. Se falhares nisto serás um homem como outro qualquer.
 Fuja de ensinar por sabedoria humana. Busque a orientação direta do Espírito Santo.
 Pregue com base em sua própria experiência e não por ter ouvido falar.
 Deixe o povo compreender que temes muito a Deus para temê-los.
 Não seja refém da popularidade e do salário. Declare todo o conselho de Deus, quer ouçam, quer deixem de ouvir.
 Não bajule os ricos.
 Fuja das vaidades.
 Não fique calado ao ver o pecado no meio do teu povo.
 Por mais que sejam voluntários, não aceite sustento da obra por homens não comprometidos com Deus.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

"AMARGEDOM" (Escatologia)


Amargedom

O Significado de Armagedom? 
A palavra “Armagedom” aparece no último livro da Bíblia (Apocalipse 16.16). O termo hebraico significa “monte ou montanha de Megido”, onde já aconteceram diversas batalhas decisivas na história de Israel.No decorrer da história inúmeras batalhas, campanhas e guerras foram travadas por toda a terra. Algumas foram limitadas em abrangência, outras foram globais. Exércitos lutaram por causa de terra e líderes, amor e lealdade, por causas que foram justas e, na maioria das vezes, injustas. A dor, o sofrimento e a morte causados por estes conflitos e pelos que vivenciamos hoje não podem ser calculados.
 A Bíblia nos diz que o futuro também será cheio de guerras. Existe um grande conflito profético que tem chamado a atenção de crentes e incrédulos no decorrer dos séculos – Armagedom. Esta batalha é profetizada como o acontecimento mais catastrófico e devastador da história humana. Quer as pessoas acreditem que acontecerá ou não, elas logo se identificam com a magnitude do seu simbolismo. Isso é comentado direta e indiretamente na literatura, no cinema, na propaganda, nos debates políticos, sermões e comentários culturais. Parece que todo mundo tem alguma noção ou idéia a respeito. Algumas das idéias são bíblicas, muitas não.Só há um lugar onde se pode encontrar informações precisas sobre Armagedom – a Bíblia. Nas suas páginas proféticas lemos não só sobre Armagedom, mas também sobre os eventos que antecedem e seguem essa guerra final da história humana. Apesar de não termos todos os detalhes de Armagedom, recebemos um panorama geral dos planos de Deus para o futuro.Por que a Bíblia fala de Armagedom? Porque essa batalha afirma a soberania de Deus sobre a história e nos lembra que há um propósito e plano divino que não será frustrado. Um dia Deus acertará todas as contas, julgará todo mal e estabelecerá um reino universal de justiça. A esperança dos crentes no decorrer dos séculos será realizada com a Segunda Vinda de Jesus Cristo e a derrota daqueles que se opuseram a Ele em Armagedom. É por causa dessa esperança que estudamos as profecias, esperando o cumprimento das promessas de Deus.


 O Que a Bíblia Diz Sobre Armagedom?

 Lemos sobre Armagedom em Daniel 11.40-45; Joel 3.9-17; Zacarias 14.1-3; Apocalipse 16.14-16. Essa grande batalha acontecerá nos últimos dias da Tribulação. João nos fala que os reis do mundo se reunirão "...para a peleja do grande dia do Deus Todo-Poderoso. ...no lugar que em hebraico se chama Armagedom" (Apocalipse 16.14,16). O local da reunião dos exércitos é a planície de Esdraelom, ao redor da colina chamada Megido, que fica no norte de Israel, a cerca de 32 quilômetros a sudeste de Haifa.
Segundo a Bíblia, grandes exércitos do Oriente e do Ocidente se reunirão nessa planície. O Anticristo reagirá a ameaças ao seu poder provenientes do sul. Ele também tentará destruir a Babilônia restabelecida no leste antes de finalmente voltar suas forças contra Jerusalém. (Durante centenas de anos a Babilônia, localizada no atual Iraque, foi uma das cidades mais importantes do mundo. Segundo Apocalipse 14.8; 16.9; e 17-18, ela será reconstruída novamente nos últimos dias como uma cidade religiosa, social, política e economicamente poderosa). Enquanto o Anticristo e seus exércitos atacarem Jerusalém, Deus intervirá e Jesus Cristo voltará. O Senhor destruirá os exércitos, capturará o Anticristo e o Falso Profeta e os lançará no lago de fogo (Apocalipse 19.11-21).
Quando o Senhor voltar, o poder e o governo do Anticristo terminarão. O Dr. Charles Dyer escreve sobre esse evento:
Daniel, Joel, Zacarias identificam Jerusalém como o local onde a batalha final entre o Anticristo e Cristo acontecerá. Todos os três prevêem que Deus intervirá na história para salvar Seu povo e destruir o exército do Anticristo em Jerusalém. Zacarias prevê que a batalha terminará quando o Messias voltar à terra e Seus pés tocarem o Monte das Oliveiras. Essa batalha termina com a Segunda Vinda de Jesus à terra... A batalha termina antes mesmo de começar.*
A batalha de Armagedom – na verdade em Jerusalém – será o combate mais anticlimático da história. À medida em que João descreve os exércitos reunidos de ambos os lados, esperamos testemunhar um conflito épico entre o bem e o mal. Mas não importa quão poderoso alguém seja na terra, tal indivíduo não é páreo para o poder de Deus.

O Conflito de Armagedom será uma Batalha real?

A profecia de Armagedom não é uma alegoria literária ou um mito. Armagedom será um evento real de proporções trágicas para aqueles que desafiam a Deus. Será uma reunião de forças militares reais no Oriente Médio, numa das terras mais disputadas de todos os tempos – uma terra que nunca conheceu paz duradoura. Armagedom será também uma batalha espiritual entre as forças do bem e as do mal. Ela terá o seu desfecho com a intervenção divina e o retorno de Jesus Cristo.

                                                                   Comentário:
                                                               Pr. Rone Peterson

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Vale apena Adquirir "O LIVRO ETERNO Vol.2"




DVD O Livro Eterno Vol. II - 

A Bíblia Para o Homem Comum 



Você acompanha o progresso do 'Livro Eterno' nas ilhas britânicas. Aqui os grandes missionários Patrick e Columba começam a evangelizar e partes das Escrituras são traduzidas do Latim para o Inglês pela primeira vez. Então, um dos homens mais brilhantes e influentes na história da Bíblia inglesa aparece em cena, John Wycliffe, sacerdote e erudito de Oxford, traduz toda a Bíblia para o inglês, eventualmente tornando-se capelão do Reino da Inglaterra. Finalmente sua visão controversiva ofende tanto a instituição da Igreja, como ao Palácio, e ele fica só para se defender contra acusações de heresia. Uma figura polêmica até o fim, Wycliffe morreu enquanto pregava em sua Igreja. Cristãos na Inglaterra e no continente são queimados na fogueira por espalhar sua mensagem. Mas, a palavra está no mundo para ficar e nenhuma campanha, independente do grau de brutalidade, pode pará-la.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

"Vale apena Adquirir" -DOCUMENTÁRIO



O LIVRO ETERNO VOLUME 1 - A HISTÓRIA DA BÍBLIA 


A história do Livro Eterno começa com os 10 mandamentos, a primeira comunicação de Deus aos homens. O historiador bíblico Ken Connoly descreve aquele primeiro admirável encontro e os últimos esforços dedicados dos escribas, a medida que eles copiam meticulosamente as passagens do Velho Testamento. Como fora predito, a palavra de Deus se faz carne em Jesus, que é crucificado e gloriosamente ressucitado. Determinados a documentar sua vida e ensino, todos exceto um escritor do Novo Testamento, são matirizados. Depois da perseguição dos imperadores romanos, os cristãos finalmente florescem debaixo da proteção de Constantino. A nova tradução latina da bíblia, de Jerome, torna acessível o uso das Escrituras para todos do Império Romano. Contudo quando Roma cai e a era das trevas se aproximam, o latin e a Bíblia são silenciosamente preservados por poucos monges e clérigos, para aguardar outro, mais brilhante capítulo da história do Livro Eterno

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

As 7 Leis de Noé - 4° lei (Judaismo)





Quarta Lei - Respeite a instituição do casamento - não cometa atos sexuais imorais


O matrimônio é um ato Divino.A Bíblia declara: "Não é bom para o homem estar sozinho," então Deus criou uma companheira para Adam, e em matrimônio, "Ele os abençoou." Numa família completa, a criatividade do homem encontra significativa expressão. Famílias são a pedra fundamental de comunidades, nações e sociedades sadias.
Nações que toleraram a imoralidade -adultério, homossexualidade, sodomia, incesto - jamais tiveram uma longa duração. Imoralidade sexual é o sinal de decadência interior que gera uma sociedade desumana, trazendo o caos ao plano de vida traçado pelo Criador.
O casamento de um homem e uma mulher é um reflexo da unicidade de Deus e Sua criação. A deslealdade no casamento é um ataque àquela unicidade.




Quinta Lei - Respeite os direitos e a propriedade dos outros - não furte


Seja honesto em todos os seus negócios. Ao confiar em Deus em vez de em nosso próprio julgamento, expressamos nossa confiança Nele como Provedor da Vida.
Devemos procurar ganhar nosso sustento com dignidade, e não através de meios 
falsos e ilícitos. Violar a propriedade alheia constitui um ataque fundamental à dignidade de nossos semelhantes.
Gera a anarquia, lançando o homem às profundezas do egoísmo e da crueldade.


Sexta lei - Respeite as criaturas de Deus

Deus concedeu ao homem "domínio sobre os peixes do mar, as aves dos céus, sobre o gado, e sobre tudo o que há na terra". Somos os guardiões de sua criação. Nossa responsabilidade, portanto, excede a de cuidarmos de nossa família, da sociedade, para englobar também toda a natureza.

Devemos cuidar e preservar o legado Divino e sobretudo não causar dor nos seres vivos.
A princípio, o homem foi proibido de consumir carne. Depois do Grande Dilúvio, ele foi autorizado – mas com uma advertência e sob uma condição: não causar sofrimento desnecessário a qualquer animal etornar-se sensível a sua dor.


Sétima Lei - Promova a justiça


Estabeleça tribunais para a manutenção da justiça.
A justiça é um assunto de Deus, mas recebemos o encargo de compilar as leis necessárias que sustentam uma sociedade e fazê-las valer sempre que pudermos. Quando corrigimos os erros da sociedade, estamos agindo como parceiros no ato de tornar a Criação sustentável.
Um sistema legal robusto e saudável, que administre igualmente a justiça, cria uma sociedade merecedora das bênçãos de Deus. Estabelecer um sistema de juizes, cortes e oficiais para manter e cumprir a lei é uma grande responsabilidade.
Este preceito traduz os ideais de nossa vida pessoal e para a sociedade como um todo. É a extensão e garantia de todas as leis precedentes.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

As 7 Leis de Noé - 3° lei (Judaismo)



Terceira Lei - Respeite a vida humana - Não mate


Todo ser humano é um mundo inteiro. 
Salvar uma vida é salvar o mundo inteiro; 
destruir uma vida é destruir um mundo inteiro. 
Ajudar outros a viver é uma ramificação deste princípio.
O registro da desumanidade do homem com seu semelhante 
começa com a história de Caim e Abel.
O homem é de fato o guardião de seu irmão.
A proibição contra o assassinato protege o homem de agir contra 
seu semelhante.O homem deve lutar dentro de si mesmo a fim de dominar
seus instintos e transformar o mau em bem.
O homem, o atacante, renega a santidade da vida humana, e por fim

ataca Deus, que nos criou à Sua imagem e semelhança.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

As 7 Leis de Noé - 2° lei (Judaismo)





Segunda Lei - Respeite a D-us e louve-O - não blasfeme usando Seu nome


Quando nos sentimos desapontados com a vida, quando as coisas não acontecem da maneira que deveriam, é muito fácil apontar um dedo acusador e culpar tudo e todos, até mesmo D'us. Lealdade e confiança são fundamentais na vida.
Culpar D'us, praguejar, ou amaldiçoar outros em Seu nome, é um ato de deslealdade - derruba a base de toda ordem e estabilidade na qual uma sociedade justa deve se apoiar.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

As 7 Leis de Noé - 1° lei (Judaismo)




A PRIMEIRA LEI-CREIA EM DEUS E NÃO ADORE ÍDOLOS



Reconheça que existe apenas um Deus que é Infinito e Supremo acima de todas as coisas. Não substitua este Ser Supremo por ídolos finitos, seja você mesmo ou outros seres. Esta ordem inclui atos como prece, estudo e meditação.
O homem, a mais fraca das criaturas, está rodeado por forças de vida e morte muito mais poderosas que ele próprio. Confrontado com a vastidão destas forças universais, o homem poderia tentar "serví-las" para proteger a si mesmo, e melhorar sua propriedade. A essência da vida, entretanto,
é reconhecer o Ser Supremo que criou o 
Universo - acreditar n'Ele e aceitar Suas leis com reverência e amor.

Devemos lembrar que Ele está consciente de nossos atos, premiando a bondade e castigando a maldade. Dependemos d'Ele, e apenas a Ele devemos lealdade. Imaginar que poderia haver outro poder capaz de nos proteger e suprir todas nossas necessidades, é não apenas tolice, mas contradiz o propósito da vida, e, como a história tem mostrado, potencialmente desencadeia forças indizíveis do mal em nós mesmos, e no mundo.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

INTRODUÇÃO:AS 7 LEIS DE NOÉ (JUDAISMO) (1°PARTE)



Após o Dilúvio e a saida de Nôach (Noé) e sua família da arca, Deus os abençoou e estabeleceu uma aliança assegurando-lhes de que jamais haveria outro dilúvio para destruir a terra.
Fez surgir no céu o primeiro arco-íris que selaria para sempre esta aliança e forneceu um Código de sete leis sobre as quais uma nova civilização seria construída. Estas leis representam o reconhecimento de que a moralidade – na verdade, a própria civilização – deve ser baseada na crença em Deus.
A menos que reconheçamos um Poder Mais Alto perante quem somos responsáveis, e quem observa e conhece as nossas ações, não transcenderemos o egoísmo de nosso caráter e a subjetividade de nosso intelecto. Se o próprio homem é o árbitro do certo e errado, então o “certo” para ele será aquilo que deseja, independentemente das conseqüências para os outros habitantes da terra.
“As Sete Leis” são uma herança sagrada para toda a humanidade e para cada um em particularde como deve conduzir sua vida espiritual, moral e pragmática. São intemporais, não restritas a locais geográficos e jamais podem ser alteradas ou modificadas, guiando a humanidade a perceber seu potencial máximo.
Chegará um tempo em que todos estarão preparados para incorporar este caminho. Será então o início de um novo mundo de sabedoria e paz.

Para os judeus Deus deixou 613 mandamentos (mitzvot),e os que não são judeus cumprem as 7 leis de Noé.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

CÓDIGO DE HAMURABI


Introdução:

O Código de Hamurabi é um conjunto de leis criadas na Mesopotâmia, por volta do século XVIII a.C, pelo rei Hamurabi da primeira dinastia babilônica. O código é baseado na lei de talião, “olho por olho, dente por dente”. 
Leis e objetivos do código 

As 281 leis foram talhadas numa rocha de diorito de cor escura. Escrita em caracteres cuneiformes, as leis dispõem sobre regras e punições para eventos da vida cotidiana. Tinha como objetivo principal unificar o reino através de um código de leis comuns. Para isso, Hamurabi mandou espalhar cópias deste código em várias regiões do reino.

As leis apresentam punições para o não cumprimento das regras estabelecidas em várias áreas como, por exemplo, relações familiares, comércio, construção civil, agricultura, pecuária, etc. As punições ocorriam de acordo com a posição que a pessoa criminosa ocupava na hierarquia social.

O código é baseado na antiga Lei de talião, “olho por olho, dente por dente”. Logo, para cada ato fora da lei haveria uma punição, que acreditavam ser proporcional ao crime cometido. A pena de morte é a punição mais comum nas leis do código. Não havia a possibilidade de desculpas ou de desconhecimento das leis.

Algumas leis do Código de Hamurabi:

- Se alguém enganar a outrem, difamando esta pessoa, e este outrem não puder provar, então aquele que enganou deverá ser condenado à morte.
- Se uma pessoa roubar a propriedade de um templo ou corte, ele será condenado à morte e também aquele que receber o produto do roubo deverá ser igualmente condenado à morte.
- Se uma pessoa roubar o filho menor de outra, o ladrão deverá ser condenado à morte.
- Se uma pessoa arrombar uma casa, deverá ser condenado à morte na parte da frente do local do arrombamento e ser enterrado.
- Se uma pessoa deixar entrar água, e esta alagar as plantações do vizinho, ele deverá pagar 10 gur de cereais por cada 10 gan de terra.
- Se um homem tomar uma mulher como esposa, mas não tiver relações com ela, esta mulher não será considerada esposa deste homem.
- Se um homem adotar uma criança e der seu nome a ela como filho, criando-o, este filho quando crescer não poderá ser reclamado por outra pessoa.


Curiosidade:

- O monólito com o código de Hamurabi foi encontrado no ano de 1901, pela expedição de Jacques de Morgan, na região do atual Irã.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

"vale apena assistir" A ESCALADA



Dois alpinistas radicais precisam forjar uma amizade complicada com o objetivo de escalar o pico dos seus sonhos. O extravagante Derrick Williams (Jason George - Sunset Beach) gosta de escalar sozinho. Um resgate audacioso abriu portas para a maior escalada da sua vida, mas seu sonho inclui um parceiro não muito desejado. “Homem Cauteloso”, Michael Harris (Ned Vaughn - A Caçada Ao Outubro Vermelho e Max Q.) não se arrisca, não se apressa para ser o primeiro e raramente leva a vida até o seu limite. Porém, não há treinamento capaz de preparar essa dupla para a dura realidade dos Andes Chilenos, e nem para suas personalidades diferentes num relacionamento de fogo e gelo. 

THE CLIMB traz um teste de vontade, caráter e sacrifício que leva esses homens além dos seus limites. Com participação especial de Dabney Coleman (Inspector Bugiganga), Clifton Davis (Any Given Sunday), Todd Bridges (Perseguidos Pela Máfia) e a nova Kyli Santiago. 

Com o panorama das montanhas espetaculares do Colorado, efeitos especiais, uma trilha sonora rica e um elenco incrível, este filme será uma aventura inesquecível. 

Ano de Produção: 2001 
Duração aproximada: 101 minutos 
Áudio: Inglês 5.1, 2.0 / Português 2.0 
Legendas: Inglês e Português 
Tela: Widescreen 
Extras: Bastidores, Trailers, Biografias e mais. 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Li e Gostei


Autores: A. J. O Reilly
Editora: CPAD
Número de páginas: 272 páginas
Acabamento: Brochura
ISBN 85-263-0678-2




Descrição do Produto

Conheça a amarga história do Coliseu romano, lugar onde cristãos eram trucidados por sua fé em Cristo. Um livro clássico, escrito no final do século XIX, contém registros históricos da Roma Antiga, além de relatos emocionantes como: o heroísmo dos mártires, a crueldade de Roma, os sofrimentos, as mortes e os incríveis milagres realizados em nome de Cristo por homens e mulheres cheios de fé e coragem.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Um rito, três justificativas



Um rito, três justificativas

A circuncisão é justificada por três tipos de discursos. Cada cultura segue aquele que mais se enquadra a suas tradições e costumes
Mitológica
É aquela aplicada às tribos africanas e aos povos que seguem a circuncisão pré-monoteísta e profana, como ocorre nas ilhas de Vanuatu, na Austrália e ao sudeste da Nova Guiné. Diz uma lenda do arquipélago que um dia um jovem rapaz e sua irmã decidiram ir ao bosque colher frutas.  Após terem cortado cachos de bananas, o rapaz descansou ao pé de uma árvore, enquanto a irmã terminava a colheita do dia.

Mas, ao descer da árvore, o machado caiu de sua mão e cortou o prepúcio do irmão. Uma vez curado, o rapaz teve relação sexual com uma moça do vilarejo, que, satisfeita com o desempenho do amante, contou o que ocorrera a suas amigas.  Despertou então o desejo de todas elas em dormir com o jovem, causando inveja aos homens da tribo. Curiosos, eles perguntaram a suas companheiras o motivo de tal interesse e elas responderam unânimes:  "Só dormiremos com vocês, se estiverem como ele".
Religiosa
A circuncisão hebraica é o melhor modelo dessa vertente explicativa. De fato, o judaísmo considera a supressão do prepúcio como uma validação ou confirmação da adesão ao dogma. Fala-se, nesse caso, em "sinal de aliança" e "ingresso na Torá".
Quanto ao cristianismo, a circuncisão não é preconizada, mas sublimada a uma vocação espiritual. Lembremos da linha de demarcação introduzida pela literatura patrística. Filastro de Brescia fala da "circuncisão do coração", enquanto Tertuliano evoca a "circuncisão espiritual".

O islamismo não trouxe mudanças importantes ao rito. Para essa religião, a circuncisão implica uma purificação corporal, uma "prova" necessária ao fiel quando passa a freqüentar a mesquita. Dessa forma, sua função espiritual é relegada ao segundo plano.  A explicação religiosa da circuncisão resume-se ao conceito de privar o homem de fatores exógenos que possam desviá-lo do caminho espiritual.
Médica
A explicação mais comum para os partidários atuais da circuncisão seria o fator higiênico. Em realidade, essa tese data de Filon de Alexandria (13 a.C. - 54 d.C.), filósofo judeu de origem grega que, em sua obra De circumcisione, chama a atenção para o fato de que a circuncisão garantiria uma maior higiene ao órgão genital masculino, evitando uma série de afecções como sífilis, fimose, herpes, balanopostites, falsa gonorréia, concentração de esmegma.

Nesse sentido, podemos afirmar que a circuncisão é o único tratamento válido para a fimose (estreitamento anormal e doloroso do prepúcio) e a parafimose (estrangulamento da base da glande do pênis por um prepúcio estreito demais). A história relata que após ter passado quatro anos em abstinência sexual por ter contraído fimose, o rei Luís XVI optou pela circuncisão.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

CIRCUNCISÃO (3° parte)



Há dois outros elementos importantes que contribuíram para a aceitação islâmica da circuncisão. Por um lado, o profeta Maomé (570-632) - nascido circuncidado segundo a lenda - nunca a proibira, e, por outro, a circuncisão tornara-se um privilégio matrimonial. Até o início do século XX, os jovens iemenitas de 16 anos deviam ser circuncidados perante suas prometidas, testemunhas da coragem e do estoicismo de seus futuros esposos.

No entanto, cabe enfatizar o propósito, talvez apócrifo, atribuído ao califa Umar (581-644), que dizia: "Maomé foi enviado ao mundo para islamizá-lo e não para circuncidá-lo". Seja como for, desde a chegada do islamismo e da sua extraordinária propagação, ela atingiu todos os países seguidores do culto de Alá.

Finalmente, servindo de base a todas as razões mencionadas e parecendo legitimá-las, a questão da higiene é recorrente no campo da peritomia. A própria circuncisão muçulmana a encerra em seu nome: tahara (purificação) no Magreb; sounna (tradição) no Sudão e no Egito, khotên na Turquia e na Pérsia e enfim taziinet (embelezamento) na Mauritânia.

Mas se a circuncisão é uma prática "fortemente recomendada", não é uma condição religiosa stricto sensu do islamismo nem uma prescrição da doxa. Ela é adotada em terra islâmica, inclusive pelos novos convertidos, mas não faz parte das cinco condições exigidas para ser um bom muçulmano: profissão de fé, prece, doação, jejum e peregrinação à Meca.

Já o continente africano contempla dois tipos de circuncisão: a animista - a mais antiga - e a monoteísta, praticada nas regiões islâmicas. Em vários países africanos, a circuncisão - como o uso da barba e, no caso das mulheres, do véu islâmico - é considerada como um elemento de adesão ao culto maometano. Em outros países, como a Etiópia ou o Egito, os coptas - descendentes do povo do Antigo Egito - a praticam por mimetismo social, em vista de sua integração na comunidade circuncidada do entorno. Vários grupos étnicos importantes seguem essa prática: os dogons, os malinkés, os soninkés, os bambaras, os kabiyés do norte do Togo, os iorubás, os bozos, os pigmeus da África equatorial e os mossis. Os etnólogos que abordaram essa questão, com base nos mitos autóctones, apresentam duas explicações quanto à origem da circuncisão africana.

A primeira, de ordem cosmogônica, afirma que a origem da circuncisão encontra-se na criação do mundo como sinal de separação inicial dos indivíduos (supressão da androgenia) e de fixação no sexo ao qual eles pertencem. A segunda, de ordem sociopolítica, está vinculada à transmissão do poder no seio de uma comunidade africana sob domínio de um chefe tradicional. Essas duas grandes razões estão intrinsecamente ligadas à preocupação constante da fecundidade.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

CIRCUNCISÃO (2° parte)


Desde então, a ciência histórica não forneceu muitos dados sobre a prática da circuncisão. Afora o relato da Bíblia citado no início, não dispomos de documentos confiáveis que precisem o local de seu nascimento. "A circuncisão vem dos egípcios, dos árabes ou dos etíopes?", pergunta-se Voltaire, no século XVIII. E afirma: "Sei apenas que os padres da Antiguidade imprimiam em seus corpos marcas de sua consagração, assim como se marcava com um ferro ardente a mão dos soldados romanos" (Obras completas, tomo VII). Para responder parcialmente ao filósofo, sugerimos algumas pistas. Segundo pesquisas, a circuncisão teria nascido em solo africano e dataria de cinco a sete mil anos. Após sua implantação definitiva no leste do continente africano, ela teria migrado para o norte pelo rio Nilo, graças à dispersão de tribos estabelecidas na região.

Há centenas de anos, a circuncisão teria evoluído no Egito faraônico de forma considerável a ponto de ser "codificada". Prova disso é a descoberta por arqueólogos de representações de falos circuncidados em uma necrópole de Tebas datando do Novo Império (1500 a.C.). Embora o clero egípcio não seguisse as religiões monoteístas que iriam popularizar a circuncisão, em particular o judaísmo, ele era circuncidado e exigia que os novos adeptos o fossem igualmente. Essa codificação era obra de padres e médicos que seguiam o exemplo dos faraós, os quais conferiam à circuncisão uma indiscutível função iniciática e sacerdotal. Não deveria Pitágoras ser circuncidado antes de ingressar na grande biblioteca de Alexandria para se iniciar nos mistérios órficos? Graças a Titus Flavius Clemens ou Clemente de Alexandria (150-215), sabemos que esses "mistérios" constituíam a base dos ensinamentos de Orfeu, personagem mítico da Trácia antiga, que, além de seu conhecimento científico e mágico, inventou a cítara. Sobre essas diferentes iniciações, Jâmblico (240-325), filósofo neoplatônico, forneceu uma brilhante interpretação em sua obra Os mistérios do Egito. E o historiador fenício Sanconiaton relata, em sua Teogonia fenícia, que Cronos, o primeiro rei desse povo, praticara a circuncisão em seus companheiros e em si mesmo.

Desde então, a circuncisão vem adquirindo importância crucial para aqueles que a praticam. É um ritual que soube agregar em torno de si uma quantidade de significados de alcance universal: religiosos, iniciáticos, profiláticos, estéticos e medicinais.

Entre os hebreus, o mohel ou moël é o responsável pela circuncisão, chamada hatâna. O rabino inicia o ritual com uma bênção para legitimar a exérese do prepúcio, possibilitando a denominação da criança. A circuncisão judaica, além de permitir o acesso à lei divina, representa o sinal da aliança com o povo eleito: "Minha aliança estará marcada na carne de vocês como aliança eterna" (Gênesis, XVII, 10-13).

Durante os dois primeiros séculos da era cristã, uma controvérsia acirrada atravessou a nobreza da Roma antiga. Seria ou não necessário circuncidar os novos cristãos para que fossem totalmente integrados à comunidade cristã? O debate atingia grandes proporções, à medida que os judeus e uma parte dos primeiros cristãos eram habitualmente circuncidados. A questão era ao mesmo tempo dogmática e doutrinal: se a circuncisão fazia parte da identidade coletiva judaica e de sua aliança com Deus, o cristão deveria aceitá-la como símbolo comum, sem perder sua identidade? E também sua alma.

Os apóstolos Pedro e Paulo levantaram a questão da contradição, mas finalmente a concepção paulina triunfou, levando a uma nova orientação do culto. Não era suficiente estar circuncidado na carne, se a alma permanecesse pecadora. Era necessário que o espírito também o estivesse, de modo que observasse escrupulosamente as leis divinas. E o apóstolo acrescenta: "Os verdadeiros circuncidados somos nós que prestamos culto movidos pelo espírito de Deus. Nós colocamos nossa glória em Jesus Cristo e não confiamos na carne" (Carta aos Filipenses, III, 3). Surge assim o batismo, originário do grego baptisma, "conversão do coração". Desde então, o significado religioso da circuncisão não mudou, apesar da proliferação da circuncisão laica e da perseguição aos judeus durante o nazismo, quando se verificava se os homens eram ou não circuncidados.

No que se refere à circuncisão entre os árabes, desde tempos imemoriais os habitantes da península Arábica, formada por Iêmen, Omã, Iraque e Palestina, praticam a circuncisão em meninos de 13 anos. Sabemos que esse costume originou-se com a circuncisão de Ismael, o antepassado dos árabes, filho do patriarca Abraão, que foi circuncidado aos 13 anos. A Bíblia, contrariamente ao Alcorão, relata esse episódio.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

CIRCUNCISÃO (1° parte)



Quando nos referimos aos rituais humanos, não é possível precisar ao certo a data e o local de sua origem. Esse é o caso da circuncisão, intervenção cirúrgica que consiste na remoção do prepúcio, prega cutânea que recobre a glande do pênis. Essa remoção, chamada também exérese do prepúcio ou peritomia (do grego peri, "em torno", e tomia, "corte"), é realizada atualmente em clínicas com condições de higiene e assepsia.

A circuncisão existe há mais de 5 mil anos. Ela é praticada numa vasta zona que vai da África subsaariana até o Oriente Próximo, incluindo a Pérsia, passando pelo Magreb, a Líbia e o Egito, a Palestina, a Síria, a Arábia e o Iêmen. Os turcos são circuncidados, assim como os muçulmanos da Ásia Menor. Judeus e muçulmanos do mundo inteiro são circuncidados, independentemente de suas convicções religiosas. Hoje em dia, o fator de integração e conformidade com a aparência física supera as crenças religiosas. Contabilizamos mais de 900 milhões de circuncidados no mundo, número que pode passar de um bilhão, se considerarmos a evolução do islamismo nas regiões sub-africanas e no Ocidente. Atualmente, as zonas de extensão da circuncisão são a Europa e os Estados Unidos. Por razões de higiene, a circuncisão ganha terreno, sobretudo, em meio laico.

Embora os historiadores tenham se limitado a conjeturas, sabemos que essa prática - como outras intervenções e marcas corporais - antecede todas as invenções da humanidade e até mesmo o monoteísmo. A Bíblia relata que na época de Abraão a circuncisão já era conhecida e praticada às margens do rio Jordão e na Samaria.

Desde o princípio, essa prática inscreveu-se no registro do simbólico: "E a aliança que eu faço com vocês e com seus futuros descendentes, e que vocês devem observar, é a seguinte: circuncidem todos os homens. Circuncidem a carne do prepúcio. Este será o sinal da aliança entre mim e vocês. Quando completarem oito dias, todos os meninos de cada geração serão circuncidados; também os escravos nascidos em casa ou comprados de estrangeiros, que não sejam da raça de vocês" (Gênesis, XVII, 10-11).
Com exceção dos hieróglifos, estamos diante do texto mais antigo que trata de uma prática ligada ao órgão genital de mais de um bilhão de homens no mundo. Desde tempos remotos, ela envolveu inúmeros povos da Arábia-Iêmen, Etiópia-Sudão-Egito e Mesopotâmia, que estiveram entre os maiores inovadores de ritos sociais.
Heródoto confirma a antiguidade do costume: "[...] Os colquidianos, os egípcios e os etíopes são os únicos povos que sempre praticaram a circuncisão. Os fenícios e os sírios da Palestina reconhecem nesse hábito a influência dos egípcios; os sírios que vivem nos vales do Termodon declaram que esse costume foi introduzido em sua comunidade há pouco tempo pelos colquidianos". E o grande historiador de Halicarnasso conclui: "Egípcios e etíopes, eu não saberia dizer qual dos dois povos foi o primeiro a praticá-lo, pois trata-se de um costume muito antigo" (Histórias, II, 104).

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

"Li e Gostei"


Livro Vivendo Sem Máscaras
Autor:Charles Swindoll

Editora Betânia
O problema é que por trás de nossas máscaras, da imagem que procuramos projetar, sentimo-nos solitários, efetivamente distanciados e isolados das pessoas a quem mais amamos e cuja aceitação e perdão são tão importantes para nós.

Neste livro, Charles Swindoll, também autor de Eu, Um Servo? e de Firme Seus Valores, trata de uma das mais marcantes necessidades de nossa época: a de termos relacionamentos abertos, sinceros e significativos.

Páginas: 224

Formato: 13,5 x 21,0 cm.