quinta-feira, 12 de setembro de 2013

"Linhas Teológicas sobre o Sábado" por Pr.Fernando Gomes




SÁBADO

Muitos foram os debates a respeito do sábado,onde cada grupo religioso embasados em seus dogmas mostram como vêem esse dia,uns guardando outros não.
Existem algumas linhas teológicas onde a judaica indiscutivelmente não precisamos nem mencionar o quão relevante é esse dia para um judeu.Algumas linhas teológicas vão dizer que shabat ou sábado como ficou popularmente conhecido,se tratando do Antigo e Novo Testamento dizem que esse dia ou mitzvoh continuam valendo somente para os judeus nos dias de hoje como diz o texto: Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando-o nas suas gerações por aliança perpétua. Êxodo 31:16
Outra linha teológica vai dizer que com a vinda de Cristo toda a guarda do sábado foi anulado. Quando Jesus usa a expressão “Senhor do sábado”, E dizia-lhes: O Filho do homem é Senhor até do sábado. Lucas 6:5, mesmo o mandamento como aparece eterno no AT só poderia ser anulado por alguém que tem autoridade para isso ,Deus.
A igreja Adventistas do Sétimo Dia são zelosos com esse mandamento,para eles esse mandamento nunca foi anulado por Cristo,e como faz parte da Bíblia deve ser seguido por todos os cristão por ser um mandamento,quebrar esse mandamento gerará desobediência que comprometerá na salvação do cristão.

Estudiosos afirmam que o shabat na verdade não significa sábado,e sim descanso,repouso,se assentar,o shabat não está relacionado com um dia da semana,mas com um momento para com Deus.Assim como Deus descansou após a obra da criação,os estudiosos dizem que Deus estava dizendo com a instituição do sábado que os israelitas deveriam trabalhar,mas um dia da semana deixar tudo e terem um momento com o criador.Povo antigos de diferentes culturas tinham um dia na semana que era dedicado às divindades.Parece que a idéia de Deus não era um sábado no termo de dia de semana,mas um repouso de tudo para se dedicarem somente à Deus,para que nenhuma ocupação trabalhista tirasse aquele momento que a criatura teria com o criador.   

                                           

terça-feira, 10 de setembro de 2013

"Aspecto Religioso da Circuncisão" por Pr.Fernando Gomes



  

                                                                              
Dr. Marcio SisterMédico, urologista, membro da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).





O Dr. Marcio Sister tem em sua prática médica mais de 4.500 circuncisões realizadas, além de milhares de cirurgias urológicas variadas.

Todos os pais judeus tem a obrigação (e a mitzvá) de circuncisar seus filhos no 8o. dia após o seu nascimento, conforme está escrito na Torah, em Genesis, ou designar um representante para fazê-lo em seu nome. É isto o que acontece durante a cerimônia conhecida como Brit Milah - o Pacto da Aliança, geralmente realizada por um mohel, profissional devidamente capacitado para isto. O Brit Milah é talvez o ritual mais importante do judaismo. Uma cerimônia equivalente também existe para as meninas e é conhecida como Brit Bat. Por razões óbvias, o Brit Bat não envolve qualquer procedimento cirúrgico associado.
O Brit Milah é descrito como a promessa feita por D's que garante a continuidade do povo judeu. Assim, esta cerimônia é centrada na parte do corpo responsável pelas novas gerações. Por outro lado, o Brit Bat é focado no nome da menina recém-nascida.
O Brit Mila deve acontecer no oitavo dia após o nascimento do bebê, mesmo que isso ocorra num Shabbath ou até mesmo em Rosh Hashaná ou em Yom Kippur. Assim, se uma criança nasce numa terça-feira, até as 18h, seu Brit Milah deverá ocorrer na terça-feira seguinte e assim por diante. Existem caso específicos para nascimentos ocorridos de parto cesáreo: se isto acontece por exemplo num Shabbath, o Brit Milah será no domingo seguinte e não no Shabbat seguinte. O Brit Bat por sua vez não tem uma data estipulada para acontecer.
E porque o oitavo dia? Aqui encontramos diferentes interpretações: alguns rabinos acreditam que quando uma criança nasce, ela deve experimentar os 7 dias da criação do mundo e portanto seu Brit Milah ocorreria no oitavo dia após seu nascimento; outros acreditam que toda criança deve conhecer a "doçura"de um Shabbath. Existem algumas teorias médicas relativas à presença de maiores quantidades de coagulantes sanguíneos ao redor do oitavo dia do nascimento de uma criança, o que explicaria a rápida recuperação após a cirurgia, mas nenhuma delas foi científicamente comprovada. Quando por razões médicas a criança não pode ser submetida à circuncisão, o Brit MIlah será adiado até a total recuperação do bebê.
A cerimônia do Brit Milah inclui 2 partes: a circuncisão, ato cirurgico que é geralmente realizado por um mohel, treinado para este fim e o momento quando o bebê recebe seu nome em hebraico, quando são feitas as rezas e bençãos para ele e toda sua família. O mohel não é necessariamente um rabino. Atualmente, muitos mohalim são médicos, o que ajuda muito no desempenho do procedimento cirúrgico. A presença de um rabino não é indispensável mas caso a família opte por ter seu rabino presente, ele é sempre muito bem vindo.
Dois mil anos atrás, os judeus começaram a dar nomes a seus filhos não somente baseados em grandes figuras bíblicos mas também para homenagear familiares que haviam morrido e que eles desejavam honrar, costume esse talvez adquirido das tradições egípcias ou gregas. Acreditava-se que ao morrer, a alma da pessoa ficava vagando pelo limbo até que seu nome fosse dado a uma criança recém-nascida. Só então sua alma poderia encontrar o descanso eterno. Isto faz parte da tradição asquenazi. O costume sefaradi, entretanto, é de se dar nomes de parentes e familiares vivos. o certo é que não existem regras claras pré=definidas quanto ao nome do bebê e cada família segue suas próprias tradições.
Duas (ou mais) pessoas são homenageadas durante o Brit Milah: são eles o padrinho e a madrinha. No passado, os padrinhos tinham a responsabilidade de criar a criança na tradição judaica, na eventualidade da ausência dos pais. Atualmente, é somente uma homenagem para os padrinhos que, estando presentes ao Brit Milah, vãoconduzir o bebê ao recinto onde será realizada a cerimônia. Eles (os padrinhos) não precisam ser casados ou sequer serem aparentados um do outro e nem precisam ser judeus. A homenagem prestada a eles é somente cerimonial não havendo nenhuma responsabilidade legal.
Outro costume é incluir no local da cerimônia uma cadeira para o Profeta Eliahu. Eliahu, segundo a Torah, é o profeta que vai anunciar a chegada do Messias. Como qualquer criança judia pode ser o Messias, Eliahu deve estar sempre presente para não perder nenhum nascimento.
Outra pessoa que participa do Brit Milah e é homenageada é o Sandik ou Sandak, palavra de origem grega, vem de "suntekos" que significa "companheiro da criança", não necessariamente a pessoa mais idosa da família mas sim alguém que mantenha laços estreitos com o bebê seus familiares. O Sandik segura o bebê num determinado ponto da cerimônia, geralmente na hora da circuncisão propriamente dita.

O Minian (grupo de 10 judeus maiores de 13 anos) não é indispensável para a realização do Brit Milah porém todos os presentes devem usar kippah. A cerimônia do Brit Milah encerra geralmente com a Seudat Mitzvah, uma refeição festiva. O Talmud diz que tão importante - é quase um mandamento - quanto a realização do Brit Milah é a sua comemoração festiva com uma refeição, que pode ser tão somente um bolo e vinho como uma festa grandiosa para 100 ou mais pessoas.


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

"Dois Tipos de Perdão no Antigo Testamento" por Pr Fernando Gomes

Quando falamos sobre perdão no Antigo Testamento, devemos considerar que todo o projeto de salvação planejado por Deus antes da fundação do mundo estava num projeto "embrionário" onde com o tempo esse significado soteriológico aparece com toda clareza no Novo Testamento.
Entre outras formas de perdões no AT gostaria apenas de destacar duas que surgiram de uma sofisticação divina,onde entre o homem e Deus havia um grande abismo chamado pecado,sendo que devido o seu pecado o homem não poderia se aproximar de Deus,onde o mesmo Deus não poderia se aproximar do homem devido sua santidade.Ao longo do AT Deus estabeleceu mediadores que eram chamados de sacerdotes para aproximar o homem de Deus e Deus do homem atrás de sacrifícios em dois altares no Tabernáculo,o 1° concedia o homem um Perdão Individual e o 2° Perdão Coletivo.



                                           Altar de Bronze
Dentro desse culto do Tabernáculo existiam dois altares onde o culto era oficializado,um altar chamado de altar de bronze que ficava no Átrio.Nesse altar de bronze acontecia uma forma de “perdão” individual onde o livro de Levítico do seu capítulo 1 ao 7 prescreve como eram realizados esses sacrifícios através dos sacerdotes.

Nesse Altar de bronze o ofertante trazia um animal sem defeitos a Deus,o qual passava por uma inspeção sacrificial  onde o ofertante colocava suas mãos sobre a cabeça do animal como se “transferisse” o seu pecado para o inocente animal.


                                                             ARCA DA ALIANÇA


Dentro do Tabernáculo existia outra peça que diferente do altar de bronze sendo o animal sacrificado e consequentemente seu sangue derramado sobre ele (altar de bronze),essa peça era chamada de arca da aliança onde somente o sangue do animal era aspergido pelo sumo sacerdote num dia chamado de Dia da Expiação.
O dia da Expiação (Yom Kippur) era um culto,só que de uma forma coletiva.O sumo sacerdote vestia uma roupa especial para essa celebração,colocando uma mitra sobre sua cabeça com a seguinte inscrição “Santidade ao Senhor”,um peitoral envolvia o peito do mediador de Deus,sinos e romãs intercalavam na orla de suas vestes.

Dois bodes eram separados,um seria imolado e outro solto no deserto,com o sangue do bode imolado o sumo sacerdote aspergia sete vezes com seu dedo em cima da arca da aliança.

Terminado todo o ritual o sumo sacerdote trazia o bode vivo,colocava suas mãos sobre o animal e confessava todas as iniquidades fazendo assim cair sobre a cabeça do animal,onde o animal era uma espécie substituto do homem.O pensamento de Deus era que o homem pensasse que quem deveria morrer ali era ele e não o animal inocente.

Sendo assim o altar de bronze dava a condição de um perdão individual e a arca da aliança dava   condição de um perdão coletivo.

Lembrando que o sangue do animal não purificava e sim fazia Deus olhar de uma forma espiritual para o homem e ver o sangue inocente sobre o homem,sendo assim “aplacando sua ira.”

“Mas nesses sacrifícios cada ano se faz recordação de pecados,porque é impossível que sangue de touros e de bodes tire os pecados.”(Hb 10:3-4) .









terça-feira, 3 de setembro de 2013

" Série Obras da Carne : IDOLATRIA " Pr.Fernando Gomes



 Segue mais um vídeo sobre obras da carne.......gravado algum tempo atrás mas que só agora tive tempo para colocá-lo.Deus abençoe a todos....




"Vale a pena Adquirir" TEOLOGIA ARMINIANA -Roger E. Olson - Pr.Fernando Gomes

Teologia Arminiana - Mitos e Realidades
"Teologia Arminiana: Mitos e Realidades" é um livro envolvente que permite a entrada do leitor na compreensão dos sistemas teológicos de cunho arminiano e calvinista. Escrito por um erudito e arminiano militante, Roger Olson tem como objetivo resgatar o arminianismo clássico e desmistificar certas caricaturas que foram construídas ao longo do tempo. A Teologia Arminiana sempre foi encarada por muitos reformados calvinistas como uma teologia herética, centrada na antropologia e assim considerada semipelagiana. Diante destas acusações, Olson levanta a voz denunciando tais injustiças e propagando que determinados conceitos foram mal compreendidos ou usados de maneira pejorativa e leviana. Partindo dos cinco pontos do calvinismo, a TULIP, Olson apresenta as objeções de Jacó Armínio com clareza e leva o leitor a se posicionar perante conceitos fundamentais da teologia cristã. Soberania, Predestinação, Livre-Arbítrio, Soteriologia e o Caráter de Deus são conceitos intrigantes, que nos movem a ler esta obra de suma importância para o desenvolvimento teológico.
 
 

Teologia Arminiana - Mitos e Realidades

Autor(a): ROGER E. OLSON
ISBN:9788561859954
Páginas: 328
Formato: 16,0x23,0