Entre outras formas de perdões no AT gostaria apenas de destacar duas que surgiram de uma sofisticação divina,onde entre o homem e Deus havia um grande abismo chamado pecado,sendo que devido o seu pecado o homem não poderia se aproximar de Deus,onde o mesmo Deus não poderia se aproximar do homem devido sua santidade.Ao longo do AT Deus estabeleceu mediadores que eram chamados de sacerdotes para aproximar o homem de Deus e Deus do homem atrás de sacrifícios em dois altares no Tabernáculo,o 1° concedia o homem um Perdão Individual e o 2° Perdão Coletivo.
Altar de Bronze
Dentro desse culto do
Tabernáculo existiam dois altares onde o culto era oficializado,um altar chamado
de altar de bronze que ficava no Átrio.Nesse altar de bronze acontecia uma
forma de “perdão” individual onde
o livro de Levítico do seu capítulo 1 ao 7 prescreve como eram realizados esses
sacrifícios através dos sacerdotes.
Nesse Altar de bronze o
ofertante trazia um animal sem defeitos a Deus,o qual passava por uma inspeção
sacrificial onde o ofertante colocava
suas mãos sobre a cabeça do animal como se “transferisse” o seu pecado para o
inocente animal.
Dentro do Tabernáculo
existia outra peça que diferente do altar de bronze sendo o animal sacrificado
e consequentemente seu sangue derramado sobre ele (altar de bronze),essa peça
era chamada de arca da aliança onde somente o sangue do animal era aspergido pelo
sumo sacerdote num dia chamado de Dia da Expiação.
O dia da Expiação (Yom
Kippur) era um culto,só que de uma forma coletiva.O sumo sacerdote vestia uma
roupa especial para essa celebração,colocando uma mitra sobre sua cabeça com a
seguinte inscrição “Santidade ao Senhor”,um peitoral envolvia o peito do
mediador de Deus,sinos e romãs intercalavam na orla de suas vestes.
Dois bodes eram
separados,um seria imolado e outro solto no deserto,com o sangue do bode
imolado o sumo sacerdote aspergia sete vezes com seu dedo em cima da arca da
aliança.
Terminado todo o ritual
o sumo sacerdote trazia o bode vivo,colocava suas mãos sobre o animal e
confessava todas as iniquidades fazendo assim cair sobre a cabeça do
animal,onde o animal era uma espécie substituto do homem.O pensamento de Deus
era que o homem pensasse que quem deveria morrer ali era ele e não o animal
inocente.
Sendo assim o altar de
bronze dava a condição de um perdão individual e a arca da aliança dava condição de um perdão coletivo.
Lembrando que o sangue
do animal não purificava e sim fazia Deus olhar de uma forma espiritual para o
homem e ver o sangue inocente sobre o homem,sendo assim “aplacando sua ira.”
“Mas nesses sacrifícios cada ano se faz recordação de pecados,porque é
impossível que sangue de touros e de bodes tire os pecados.”(Hb 10:3-4) .
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